sábado, 24 de março de 2012

Filho de Odin

Martelo?
Não, muito "retrô"!


Uma Mclaren é, também, mais potente.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Distâncias

Era noite de sábado e uma distância milimétrica entre os corpos quase não testemunhava o abismo que separava seus pensamentos.
A bem da verdade compartilhavam os anseios da partida, da libertação... do desprendimento sem qualquer culpa.
Ele, talvez um pouco mais aflito, esboça um diálogo/pedido:
- Se eu ganhasse na loteria, o que você faria?
- Pegaria a metade que é minha de direito e iria embora.
- Ganhei R$ 13,00 na lotofácil, pega aqui seus R$ 6,50 e some da minha vida!

domingo, 10 de julho de 2011

Receita de bolo de milho

Sua mãe deve fazer um gostoso,não?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Necessidade

Já me acostumei com alguns pedidos
Já me acostumei em dizer não
Basta!
Que se acostumem com descaso
Estou tão feliz em ser sacana

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Das necessidades de cada um



- Vovó, que dia o titio chega?
- Acho que quinta-feira. Por quê?
- Posso dormir aqui o dia que ele chegar, vovó?
- Pode, mas ele vai chegar de madrugada, você vai estar dormindo.
- Tem problema não.
- Quando ele chegar, o que você vai fazer?
- Ele vai chegar, vai colocar a mão no meu pescoço e fazer “cosquinha” bem de vagarzinho... ai eu vou encostar o rosto na mão dele, ele vai sorrir pra mim... e ai tudo vai ficar bem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um poema emprestado

Para não deixar o blog muito tempo sem postagens, empresto hoje um poema de Pedro Casaldáliga. Bispo católico nascido na Espanha, adepto da Teologia da Libertação, parace ser sério, "humano"...decente!

Confissões de Latifúndio

Por onde passei,
plantei
a cerca farpada,
plantei a queimada.

Por onde passei,
plantei
a morte matada.

Por onde passei,
matei
a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada...

Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada.

Pedro Casaldáliga

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não há métrica

A esperança vem prelúdio da derrota

na expectativa da vitória

que não se concretiza.

Cair de bruços, amargurado,

perdido...é rotina.

Perde-se o sorriso,

esvai-se as forças,

acha-se incapaz.

Pede um abraço,

procura o erro,

inventa um culpado.

Abraça a rotina

na desventura de tentar.

Mas tenta e sempre

espera:

a vitória que ainda não veio,

a comunhão entre êxtase e sorriso...

demorada.

Tenta porque é o que lhe resta.

Além da revolta e do resmungo há um “ser”

que não é, mas procura,

alem das lágrimas,

ser o que se propôs.