quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não há métrica

A esperança vem prelúdio da derrota

na expectativa da vitória

que não se concretiza.

Cair de bruços, amargurado,

perdido...é rotina.

Perde-se o sorriso,

esvai-se as forças,

acha-se incapaz.

Pede um abraço,

procura o erro,

inventa um culpado.

Abraça a rotina

na desventura de tentar.

Mas tenta e sempre

espera:

a vitória que ainda não veio,

a comunhão entre êxtase e sorriso...

demorada.

Tenta porque é o que lhe resta.

Além da revolta e do resmungo há um “ser”

que não é, mas procura,

alem das lágrimas,

ser o que se propôs.