sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Eu e o tempo

Eu não quero a calmaria
Do dia não vivido,
Da fresca manhã,
Da tarde que queima,
Da decadência da noite,
Que termine na prorrogação
No linho lençol
Da (in)fatigante jornada.
Eu quero o tempo
Dono de tudo,
Dono de mim.
E que à noite,
Na imobilidade da cama,
Possa eu gozar e dormir,
Quebrar a rotina
Dela (cama) e minha (besta).

Um comentário:

cometaurbano disse...

Arley, meu caro.

escrever é a sua cara. Parabéns pelo blog. Um abraço do tamanho da amizade que nutro por vc. PH